22/04/2012


Quando recomecar vale a pena!!

Persistir, se reinventar, se refazer e sonhar são habilidades que dominamos como nenhum outro ser na face da Terra. E é a esperança que nos mantém ali, soprando em nossos ouvidos que seremos vencedores. Mas, como qualquer jogador sensato, precisamos reconhecer o momento exato de abandonar o páreo. "Enquanto a pessoa enxergar possibilidades, deve insistir", opina o filósofo e professor Mario Sergio Cortella, autor de Não Nascemos Prontos! Provocações Filosóficas (ed. Vozes).

Repetir o mesmo padrão de comportamento, além de cansativo, enfraquece a forma de nos posicionarmos no mundo. "Quando ficamos presos a uma ideia, nos enrijecemos e nossa energia é rapidamente consumida por esse estado mental", esclarece Celina.


Eis um problema: por medo da mudança, muitas pessoas permanecem presas a uma história há muito desgastada ao invés de começar outra do zero. E, nesse meio tempo, se recusam a ver os inúmeros sinais de que aquela situação está se arrastando. 

"É preciso coragem para encerrar uma história antiga. Por isso, é muito comum nos agarrarmos ao que já conhecemos, mesmo que não seja bom. Adaptamo-nos ao terreno e ali permanecemos. Afinal, sabemos onde ficam seus buracos e suas minas, e mais, sabemos entortar o pé para não pisar neles".

Coragem para recomeçar
Para fugir dessa posição de descrédito perante os outros e nós mesmas, temos de aprender a sustentar nossas posições com firmeza. E para mudar de atitude, é preciso, antes, compreender por que teimamos em ouvir sempre a mesma música. Sem esse reconhecimento, dizem as especialistas, fica difícil trocar o disco.

E esse ciclo vicioso só é interrompido quando investimos no autoconhecimento a ponto de estarmos aptas a responder a três perguntas cruciais que nos colocam em contato com nosso mundo interno: O que eu posso hoje? O que eu quero hoje? Do que eu preciso hoje? 


Além disso, devemos reorganizar nossa casa interior sempre que ela estiver entulhada de desejos (vivos e mortos), identificando os projetos que ainda pulsam dentro de nós e, por isso, merecem uma segunda chance e descartando os que perderam a razão de ser.