02/10/2011

Frases do médium Chico Xavier que inspiram, consolam e trazem paz


Frases do médium Chico Xavier que inspiram, consolam e trazem paz

"A virtude mais difícil de ser posta em prática é o perdão. Perdoar exige um esforço de auto superação muito grande"
Dulce Critelli diz: “Chico convida as pessoas a se corrigirem em seus desatinos”. Para ela, perdoar requer humildade. A pessoa ofendida precisa reconhecer que teve alguma participação no mal que sofreu. Também deve renunciar à prepotência de imaginar que só o outro erra. “Temos de reconhecer que não somos intocáveis como deuses e abrir mão da supremacia em que o erro do outro nos coloca.”
"Casamento, para ser sólido, há de ser uma união de almas afins, mas, sem espírito de tolerância, casamento algum vai adiante"
Marcel afirma que tolerância é uma das palavras-chave da cartilha de Chico. “Ele ensinou a respeitar as diferenças, a administrar os desencontros da rotina conjugal.” Na união de almas, Lidia Aratangy lê uma ressalva: “Se ultrapassar os limites, a tolerância vira conformismo e submissão – e isso não pode existir entre almas que se casam de verdade”.
"Sem amor, não saberemos o que fazer com tanta conquista"
O homem já encurtou as distâncias, dividiu o átomo, interpretou o segredo da Lua e das estrelas”, diz Guiomar. Essas conquistas tanto podem tornar a Terra um mundo de delícias materiais como um inferno de dores morais. Sem amor, elas se esvaziam, não trazem segurança e paz.”
"Quando olho para uma pessoa, não estou olhando a sua condição sexual, estou olhando para alguém que me cabe respeitar, seja qual for a sua opção em matéria de sexo"
Para Guiomar, Chico atinha-se à alma, conhecia o ser humano e suas opções. “Ele repetia as palavras de Emmanuel, seu mentor: ‘A união sexual traduz a permuta sublime de energias perispirituais, simboliza alimento divino para a inteligência e o coração’. E sempre lembrava que essa permuta não se restringe à relação entre heterossexuais.”
"Agradeço todas as dificuldades que enfrentei. Não fosse por elas, não teria saído do lugar... As facilidades nos impedem de caminhar"
Marcel recorda que Chico era grato às dores e aos obstáculos da vida, considerava-os instrumentos de crescimento. Encarava os adversários como amigos estimulantes e definia suas doenças (catarata e angina) como enfermeiras. Em vez de se abater, ele se sentia instigado por tudo isso.”
"O homem que sabe envelhecer é uma luz para a comunidade"
Cortella interpreta o ensinamento do médium mineiro assim: “Iluminar caminhos em uma sociedade marcada pela pressa das ações e superficialidade das relações é tarefa dos mais idosos que tenham sido capazes de não perder a vitalidade mental nem a persistência moral. Os que sabem envelhecer adquirem uma sabedoria que tem como fonte não a extensão do tempo, medida em anos, e sim a intensidade da vivência, medida em sentimentos”.
"Ninguém tem o direito de se omitir. Cultivar uma flor, não poluir, estampar um sorriso, proferir palavras de esperança – isso pode parecer insignificante, mas não é"
Segundo Cortella, é um alerta para os riscos do biocídio, representado pelo desequilíbrio ambiental e humano e pelas pequenas mortes cotidianas da esperança e paz espiritual. “O ditado antigo ainda vale: ‘Os ausentes não têm razão!’ O que parece distração da vida prática e produtiva é o que nos dá sentido para não apodrecermos o futuro.”
"Os espíritos ainda não encontraram uma palavra para definir a dor de um coração de mãe quando perde um filho"
Para a ciência, a perda de um filho causa o maior desconforto emocional que podemos suportar. Para Lidia Weber, é dilacerante presenciar a morte daquele que deveria sucedê-la; uma dor que não termina”. Daí, é fácil entender por que os espíritos não explicam essa dor e por que Chico dizia que a oração da mãe arrebenta as portas do céu.
"Tudo passa, mas o remorso faz com que o tempo pare dentro da gente... O relógio não espera ninguém, já a consciência se recusa a avançar..."
Dulce explica que o remorso nos paralisa. “Ficamos cara a cara com os nossos erros. O ideal seria que ele nos fizesse agir para retificar o malfeito. Mas, por vergonha, o encobrimos a ponto de esquecer o que fizemos.” Ela diz que devemos nos absolver: “Sem nos perdoar, o remorso só nos fará queimar no arrependimento, sem chance de recomeçar”.
"Emmanuel sempre me disse: “Chico, quando você não tiver uma palavra que auxilie, procure não abrir a boca"
Quando criança, em vez de reclamar ou maldizer, Chico punha água na boca e afirmava ser a água da paz. Só a en­golia, conta Marcel, na hora em que passava a vontade de vociferar. O médium viveu o tempo todo com essa água na boca: “Trabalhou duro para fazer bom uso da palavra em livros e conversas com os visitantes do centro espírita”.
"Choro é para de quando em quando. Esse negócio de chorar todo dia não dá!"
Dulce explica: “Chico nos alerta contra a vitimização e impotência em que nos instalamos ao termos pena de nós”. É claro, diz ela, que ao chorar revelamos quanto somos afetados pelo problema e que aquilo que nos faz sofrer é importante. Mas pode ser só um meio de chamar a atenção.
"Façamos uma campanha contra a violência, a começar por nós. Tenhamos mais paciência em casa, no trânsito...
A monja Coen vê semelhanças entre essa lição e as do líder indiano Mahatma Gandhi, que dizia que devemos ser a paz que queremos no mundo. “Só atingimos isso com alicerces seguros”, afirma. Para chegar lá, ela sugere que sejamos corretos em ações, palavras, meio de vida, pensamentos, memória, concentração, esforço e meditação. Coen lembra ainda que “paz não é passividade, é atitude”.

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